sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Socialismo Moreno


Darcy Ribeiro, ideólogo de uma variação do Nazismo,
o "socialismo moreno"
 Essa semana me deparei com o conceito de “socialismo moreno” na Internet. Criação do ideólogo Darcy Ribeiro. Segundo o autor, seria necessário construir no Brasil um “socialismo diferente do que ocorreu na Europa”, ao qual ele chamou de “socialismo moreno”. Pode parecer um termo esdruxulo (e é), mas por trás dessa aparente pilhéria, há uma ideia bem nefasta.

Basta que se analise com seriedade o “pensamento” do autor. "QUAL A RELAÇÃO SE PROCURA ESTABELECER ENTRE A COR DA PELE E O MODELO DE PRODUÇÃO?" De que forma a especificidade da configuração racial de um povo poderia redimir o ideal marxista das 200 milhões de mortes que tal ideal provocou ao longo das tentativas de implantação do mesmo.

Por outra: se o “SOCIALISMO DOS DE RAÇA MESTIÇA” seria diferente do SOCIALISMO QUE SE LHE OPÕE (O SOCIALISMO DOS DE RAÇA NÃO-MESTIÇA), de que forma a “mesticidade” do povo brasileiro poderia gerar essa diferença e assegurar que a implantação de tal modelo não viria a cometer os mesmos insucessos e as mesmas atrocidades que cometeu em todos os lugares onde foi implantado????

Aliás, é IMPORTANTE notar que nem criativo o enunciado é, porque a proposta do controle estatal dos meios de produção unido à exaltação da configuração racial predominante na população do país no qual se quer implantar tal controle já foi feita ANTES pelo National Sozialismus alemão, com resultados amplamente conhecidos por todos.

A diferença é que Hitler fazia apologia populista dos cidadãos de raça pura, enquanto Darcy Ribeiro faz apologia populista dos cidadãos de raça mista, dessa forma RESTA EVIDENTE À LÓGICA que se trata de um NAZISMO COM SINAL TROCADO. Qual será o próximo passo da implantação do ideal ribeiriano no Brasil? Mandar os não-mestiços para câmaras de gás?

Da mesma forma que o fato de Monteiro Lobato ser o maior escritor infanto-juvenil em Língua Portuguesa não habilita as obras dele a disseminar (o que a esquerda vê como) racismo, ANALOGAMENTE o fato da esquerda ficar ouriçada diante da mera menção do nome “Darcy Ribeiro” não o coloca acima da lei. E, no Brasil, NAZISMO É CRIME. Portanto, os mesmos mecanismos jurídicos que foram movidos para censurar Monteiro lobato, devem ser movidos para deter a disseminação desse NAZISMO TROPICAL RIBEIRIANO.

Justiça em Evidência

Artigo de Plínio Zabeu,
Clique aqui para ler o original

Como já tem sido comentado com muita freqüência, em  2003 tinha início um novo tipo de governo. Aquele que fora  por muito pouco tempo um operário, passando a líder sindicalista, “profissão” que exerceu por décadas, além de colaborar na fundação de um novo partido político, Lula assumia o cargo de presidente do país  que saíra de um terrível  período econômico e se livrara do mal inflacionário além  de  controlar bem as  atividades governamentais. Isso tudo aconteceu  com as eficientes  decisões conhecidas  por todos os que de alguma maneira se interessavam,  e assim continuam,  pelo andamento do país.

Sempre é bom lembrar que o partido vencedor  fora criado com  úteis propósitos,  visando o fim da politicagem e da corrupção que, pouca ou até muita, sempre existiram.

Todos esperavam uma nova era, pois o governo que se findava, executou uma admirável política de transição entre a eleição e a posse, colocando com clareza tudo o que existia nos diversos setores. 
Uma nova era que, com alternância de poderes, caracterizava a real democracia.

O presidente inicialmente fez bem a sua parte  que foi seguir fielmente os princípios recebidos da administração anterior e, auxiliado pelo desenvolvimento extraordinário da economia mundial – que não acontecia desde os anos 70 – tinha tudo para  fazer uma ótima administração marcando época.

Mas algo aconteceu de ruim. Os princípios declarados do partido não foram seguidos e a corrupção, que a maioria acreditava que teria fim, na realidade foi estimulada, foi alimentada com a facilidade de apropriação de dinheiro público e foi criada a atuação hoje conhecida como mensalão. Foi graças à denúncia de um dos envolvidos (deputado depois cassado)   mais  a imprensa livre,  que o povo tomou conhecimento de tudo.

O presidente perdeu uma ótima oportunidade de se firmar como extraordinário  comandante e, pelo contrário, colaborou e até participou (como hoje sabemos claramente) da atividade corrupta.  Usou toda sua autoridade e prestígio popular para encobrir tudo e declarando que se tratava de uma atividade bastante comum, também conhecida como Caixa 2 (atividade criminosa como bem definiu uma ministra do STF).

Muito dinheiro correu nas altas esferas. Apoios foram comercializados para fortalecimento do  partido principal e aliados.  A partir de 2006 tudo já era sabido. E por que nada foi feito para combater o crime? A culpa de tudo cabe exatamente à oposição, que simplesmente se calou diante do horrendo espetáculo. Não se sebe realmente o motivo.

Parece que também no PSDB houve algo parecido para favorecer um político mineiro. Mas existiram também os componentes da parte boa. Autoridades e imprensa não se calaram. O mensalão foi duramente criticado até que algo finalmente foi feito.

Demorou muito sim, mas agora, 6 anos depois, estamos assistindo a um julgamento sério, ou “quase sério” já que entre os ministros do STF existem dois intimamente ligados ao partido comandante.  Mas o que se nota é o progresso da seriedade, mesmo levando em conta o comentário de Lula sobre o julgamento: “A condenação dos réus Dirceu, Genoino e Delúbio não passa de  hipocrisia”. Imaginem  se um  ex presidente poderia assim classificar uma decisão da mais alta corte judicial do país? No Brasil isso pode até acontecer. Mas não deixa de ser uma grave ofensa aos ministros da mais alta corte.

O caso caminha para a reta final. Falam em recursos internacionais como se isso fosse possível e viável. O que o brasileiro decente espera  é a condenação dos corruptos para que se inicie uma nova fase na política brasileira. Obrigado, senhores miniistros

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Homenagem 15 de Outubro - Dia do Monarquista

Antonyo da Cruz
Presidente Executivo do IBI

Tudo tem início em uma quarta feira, 22 de abril de 1500, quando a frota de Cabral sob os auspícios do Rei Dom Manoel I, chega à Terra de Vera Cruz, e a primeira missa é rezada no domingo seguinte dia 26 por Frei Henrique de Coimbra.

E assim nasceu mais o abençoado estado português batizado com o nome de Brasil. Em 26 de janeiro de 1532, Martin Afonso de Souza fundou a primeira vila portuguesa na América, que se chamou de São Vicente. Em 22 de agosto do mesmo ano ocorreu a primeira eleição das Américas, sendo eleitos os primeiros oficiais (vereadores) da Câmara da vila de São Vicente.

Em 1549 foi criado cargo de Governador-Geral do Brasil, por D. João III, como forma de incrementar a presença da Administração de Portugal no Estado Português na América (Brasil), Tomé de Sousa, foi nomeado o primeiro governador-geral.

Já o cargo de Vice-Rei foi instituído pela primeira vez em 1640, pelo rei Filipe III. Contudo, nem todos os governadores coloniais que lhe sucederam ao longo dos setenta anos seguintes usaram o título de ViceRei, sendo este apenas conferido a mais alta fidalguia, foram eles: Jorge de Mascarenhas o Marquês de Montalvão foi nomeado por Filipe IV de Espanha como 1º vice-rei do Brasil (1640).

D. Vasco Mascarenhas, o Conde de Óbidos, foi o 2º vice-rei do Brasil. D. Pedro António de Menezes Noronha de Albuquerque o Marquês de Angeja, foi o 3º vice-rei do Brasil. Dom Fernando José de Portugal e Castro, Marquês de Aguiar e Dom Marcos de Noronha e Brito Conde dos Arcos, foram respectivamente os 14º e 15º, e últimos vice-reis do Brasil.

A função de Vice-Rei deixou de existir após a chegada de D. João VI, em 1808. Em Dezembro de 1815, o Brasil foi elevado da condição de Estado a Reino integrado na Coroa de Portugal, formando-se assim o chamado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Com a Independencia em 1822 foi instituido o Império do Brasil (1822-1889), e em 12 de outubro de 1822, o Príncipe D. Pedro foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 01 de dezembro.

A elevação de Pedro II ao trono imperial em 1831, por contar com 5 anos de idade, foi criada uma regência para governar em seu lugar até que atingisse a maioridade. Em 18 de julho de 1841, Dom Pedro II foi aclamado, coroado e consagrado. Governou até a quartelada em 15 de novembro de 1889.

Homenageamos neste dia 15 de outubro todos os personagens da história monarquista desde a chegada de Cabral ao Brasil, e também todos aqueles monarquistas que continuam até hoje fazendo e contando a história da monarquia brasileira.

Tantos monarquistas eméritos poderiam ser enumerados, desde 1889 continuaram apoiando e defendendo a Família Imperial Brasileira e o sistema parlamentarista monárquico constitucional.

No início dos anos 90 do século passado participaram ativamente da campanha do plesbicito de abril de 1993 que propunha o retorno da monarquia no Brasil. E não pararam por ai tantos os Decanos como os Jovens Monarquistas permanecem na luta, agindo para atingir o objetivo – a restauração do Sistema Parlamentarista Monárquico Constitucional do Império Brasileiro, um mecanismo institucional evoluído, moderno, experimentado em países democráticos, com alto IDH e estabilidade política, que possa vir a somar positivamente com a nossa forte economia e nossas riquezas como nação.

Assim sendo o Instituto Brasil Imperial Instituí-o o dia 15 de outubro como o Dia do Monarquista em nosso país, e presta assim justa homenagem a todos os monarquistas do Brasil.

Comemorações

                  
 
Aconteceu no salão nobre da Casa de Portugal em São Paulo a comemoração do Dia do Monarquista (15 de outubro), instituído pelo IBI (Instituto Brasil Imperial) em 14 de janeiro de 2012, conforme registro nº 632873 do 3º oficio de registro de títulos e documentos da Capital de São Paulo.

No almoço comemorativo o Comendador Antonyo da Cruz, presidente do IBI, fez a entrega de certificado alusivo ao Dia do Monarquista, às seguintes autoridades monárquicas: SAIR D. Bertrand de Orleans e Bragança Príncipe Imperial do Brasil, ao Dr. José Guilherme Beccari Presidente da Pró-Monarquia e o Dr. Júlio Rodrigues Presidente da Casa de Portugal.

Palavra do Presidente outubro 2012: Hora de Acordar

Depois de passados oito anos nós estamos assistindo o julgamento dos envolvidos no escândalo do mensalão, o que é o mensalão? É a distribuição de dinheiro publico recolhido através dos descontos no holerite do nosso salário e dos impostos que pagamos ao fazermos as nossas compras e roubado dos cofres públicos através da distribuição pelo executivo para os bolsos de políticos desonestos.

Causa estranheza que até agora não se falou em devolução ao tesouro nacional, do dinheiro desviado para negócios ilícitos e compra de votos para aprovação de projetos que estão levando nosso país à esquerdização de nosso sistema politico e a submissão do povo ao Estado.

Até quando vamos continuar a pagar os impostos ao governo e em vez de vermos o retorno em estrutura e serviços públicos, assistimos diariamente a farta distribuição de verbas a deputados e senadoras para aprovarem a enxurrada de medidas provisória enviadas pelo governo para votação.

Passamos também por uma onda de violência sem precedentes, a guerra civil já é um fato só falta ser declarada, até parece que as Farc se mudou da Colômbia para o Brasil, e dizer que tudo isso começou no início dos anos 80 quanto um ex-exilado politico foi eleito Governador de Estado.

Foi voz corrente à época no folclore policial carioca que Leonel de Moura Brizola usou armas ilícitas para ganhar a eleição para Governador do Estado do Rio de Janeiro nas eleições de 1982 para o mandato de (1983-1986), Brizola fez um acordo com os traficantes Jose Carlos dos Reis Encina (o Escadinha) e com seu irmão Paulo dos Reis Encina (o Paulo Maluco).

Com o apoio do também traficante Paulo Roberto de Mouro Lima (o Meio Quilo), o Japonês, entre outros, e escadinha e Paulo Maluco Leonel Brizola ganhou estourado a votação nos morros e favelas do Rio de Janeiro. Em troca, eleito, Brizola garantiu o “livre comércio” de drogas, sem a interferência policial.

Nada está escrito para atestar esse acordo criminoso, mas um fato é certo o povo lembra muito bem que a polícia foi proibida de subir os morros, os helicópteros policiais defesos de sobrevoarem as favelas; assim, estas e outras resoluções favoráveis ao fortalecimento da marginalidade, tomadas pela Casa Civil de Brizola, fizeram com que a polícia não conseguisse mais controlar o crescimento das quadrilhas/bandos organizados, como Comando Vermelho, Falange Jacaré, etc.

Hoje para darmos satisfação ao mundo (copa e olimpíadas) foram criadas as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), é claro que aplaudimos a iniciativa, porem o problema não fica totalmente resolvido, para adentrar no morro primeiro o povo é avisado através de intensa vinculação na mídia e é lógico que os bandidos vão cantar em outro galinheiro, ou estão achando que eles vão ficar esperando a policia tomar conta da favela.

È dito que para se ganhar uma guerra é necessário fechar um flanco de cada vez até que o inimigo seja totalmente encurralado, mas essa estratégia milenar não está sendo usada pela nossa policia, é lógico e nem poderia. De que adianta prender um Escadinha, um Paulo Louco se os grandes fornecedores, aqueles que compram no exterior e distribuem aos Escadinhas e aos Paulos nunca são presos. Se o governo quiser realmente resolver o problema ele pode e tem as ferramentas necessárias, é só lançar mãos dos Arapongas e da Policia Federal e efetuar a prisão de não mais de 20 milionários que podem talvez estar disfarçados das mais diversas atividades tais com de Grandes Empresários ou até mesmo de Poderosos Políticos.

E o pior é que não temos em quem nos apoiar, não temos um chefe de Estado que detenha o quarto poder (poder moderador) para promover o equilíbrio das instituições e a segurança da nação trazendo um bem estar ao povo, hoje o poder está concentrado em uma só pessoa que manda e desmanda à sua vontade sem dar satisfação a ninguém, é uma ditadura muito bem disfarçada de democracia.

Acorda Brasil, quanto mais demorar mais difícil fica, vamos todos por as mãos à Obra pelo futuro da Nação.

Comendador Antonyo da Cruz
IBI-Instituto Brasil Imperial
Presidente Executivo

sábado, 20 de outubro de 2012

10% do PIB para a educação, uma péssima notícia

Aumentar os gastos com educação de 5,1% para 10% do PIB esperando que isso se reverta em uma melhora no sistema de ensino, faz tanto sentido quanto dizer ao dono do posto “Olha, eu vou passar a te pagar o dobro do que você está cobrando pelo litro de gasolina e, em contra partida, no futuro você vai me vender uma gasolina que faça meu carro andar mais com a mesma quantidade de litros".
 
A principal notícia dessa semana foi a de que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Deputados aprovou a elevação dos gastos com educação dos atuais 5,1% do PIB para 10% do PIB. A informação é apresentada pela mídia como uma "conquista popular", conforme você pode conferir no texto abaixo:
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Deputados deu um passo importante, nesta terça-feira (16), para criar as condições materiais para superar as deficiências representadas por um dos principais problemas brasileiros, a educação. A CCJ aprovou o projeto criando o Plano Nacional de Educação (PNE), que determina a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área de Educação.
[...]
Lutar pelos 10% do PIB para a educação é a tarefa desta geração, disse Daniel Iliescu, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), que comemorou a decisão. Renato Rabelo, presidente nacional do Partido Comunista do Brasil, destacou o papel da juventude nessa luta fundamental, e relatou a simpatia manifestada pela presidenta Dilma Rousseff na busca de uma educação de qualidade e seu entusiasmo pelo empenho da juventude nesta luta de profunda consequência para o avanço do país.
Texto reproduzido do site "Correio do Brasil", cofira o original clicando abaixo



Mas, quanto de verdade existe nessa história? Nenhuma verdade!!!! É tudo enganação construída peça por peça para ludibirar a população, que não tem acesso a informação e -- dessa forma -- não pode ter discernimento em relação ao que lhe é apresentado. E para perceber esse FATO, basta passar os olhos na tabela abaixo:
Perceba que países de primeiro mundo como Reino Unido, Suíça, Estados Unidos e Alemanha, que possuem excelentes sistemas de ensino, gastam MENOS com educação do que o Brasil. O caso mais explícito é o da Coréia do Sul (marcado em azul na tabela) que gasta menos com educação, mas ostenta a posição de segundo melhor sistema de educação do mundo (Ranking do PISA), enquanto o Brasil, que gasta mais, tem o pior sistema de ensino entre os 30 países do mundo que mais gastam com educação, mantendo a posição 53 no ranking mundial... Pronto, os números não mentem.

Qualquer gestor do setor privado sabe que primeiro é necessário potencializar ao máximo o aproveitamento dos recursos que já se dispõe para só então ser capaz de pleitear dos superiores ou dos financiadores recursos adicionais. Os números acima mostram que o Brasil está MUITO LONGE de estar aproveitando bem os recursos para a educação. Além disso, qualquer dona de casa sabe que um produto mais caro não significa necessariamente um produto melhor.

De onde nasceu essa sanha para dobrar o gasto com educação??? O governo deveria estar preocupado e empenhado em melhorar a educação oferecida ao povo brasileiro, mas isso daria muito trabalho e poderia levar anos. É muito mais fácil tramitar um projeto desse tipo no congresso (cujo julgamento do mensalão provou que já foi COMPRADO pelo governo diversas vezes), assim passa a impressão que o governo está trabalhando pelo "bem do povo" e, de quebra, aumenta as verbas e as possibilidade de desvio das mesmas.

O terreno foi preparado pela repetição massiva do slogan "o Brasil precisa investir mais em educação". O governo lançou a ideia, os meios de comunicação a espalharam e a população a repete em transe hipnótico zumbi. Agora, a torneira está aberta e a única alteração é que ficará mais fácil desviar verbas, uma vez que estas serão maiores.

Perceba na base do cartaz todas as entidades de "movimentos sociais" que são usadas pelo governo como
interface para convencer a população de que se trata de uma demanda da sociedade.
Uma força para o "marxismo cultural"

Há ainda outro problema adicional: o sistema de educação brasileiro está empestado de professores marxistas que disseminam ideias completamente fora da realidade para crianças que não possuem nem conhecimento, nem cultura, nem informação para julgar o conteúdo que estão recebendo. Confiram abaixo o trabalho de um doutrinador marxista capturado por um aluno com um celular.
 
Aos 1:10 o professor pergunta: "Vocês sabem qual foi o primeiro cara que pregou uma sociadade comunista?" E ele Mesmo responde "Jesus Cristo". Em 1:50 ele diz "Ser comunista não é querer comer criança, até porque isso é coisa do Papa", em uma total FALTA de respeito pelos próprios alunos.

Assim, está claro que o que está por trás de todo esse frisson é, na verdade, o aumento do poder de doutrinar os alunos nos moldes marxistas com o objetivo de implantar o comunismo no Brasil, segundo a estratégia traçada por Antonio Gramsci e seguida pela agenda do Foro de São Paulo.

Na república, a "verdade" é confundida com a opinião pública. É o velho ditado romano "vox populi, vox dei" levado às últimas consequências. Acontece que a opinião pública pode ser manipulada (conforme fica claro no vídeo acima). Quem detém o controle sobre a opinião pública, dessa forma, passa a deter o controle sobre a "verdade" e, consequentemente, sobre o rumo da História.

Jovem idiotizada pelo "marxismo cultural" fazendo piada
com assunto sério

O antídoto é a monarquia

Em um sistema de governo monárquico, o Imperador representa o poder moderador. Ele é uma figura responsável pela nação e que goza da posição acima dos interesses partidários, das visões imediatistas. Trata-se de uma pessoa que foi educada desde a mais tenra infância para compreender as questões políticas. Portanto, a monarquia é o ÚNICO sistema de governo que pode dispor de ações tomadas efetivamente visando o bem comum e não os interesses individuais egoístas disfarçados de bem comum.

Leitura recomendada: Confira o excelente artigo de Reinald Azevedo sobre o ENEM.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A grande neblina republicana

Artigo de Égon Nascimento



Deodoro da Fonseca: herói? vilão?
ou um inocente útil???
Há 122 anos, Deodoro da Fonseca derrubava o imperador Pedro II através de uma quartelada executada pela madrugada. Enquanto os brasileiros dormiam, o imperador era destituido de seu trono para matar toda a sede de poder que atormentava uma minoria republicana. Sem nenhuma resistência, Pedro II foi preso e, logo em seguida, mandado para o barco que o levaria para o exílio. Tal barco já possuia hasteada a vergonhosa bandeira dos "Estados Unidos" do Brasil. O imperador faleceu em 5 de dezembro de 1891 de pneumonia, deixando para trás, um país órfão e à mercê de estranhos.

Passaram-se os anos. Podemos ver atualmente que o nosso país ainda está cercado de patrimônios imperiais, desde casarões históricos a instituições que funcionam até hoje! Porém, o mais impressionante foi o grande esforço da república em provocar uma série de vandalismos com a própria história, uma tentativa de apagar a delicada memória do Brasil, ou seja, negar o passado do Brasil para os brasileiros. Seja ele em alterar a história, ou abandonar patrimônios públicos, como aconteceu com as ferrovias por exemplo.
Vemos em livros didáticos, o modus operandi da república em difamar o Império através de histórias distorcidas do Primeiro Reinado. A figura de D. Pedro I é sempre associada a autoritarismo, como se a única coisa que ele tenha feito teria sido apenas mandar e esbanjar dinheiro. As revoltas são outro assunto que a história oficial republicana distorce, como se o povo brasileiro fosse hegemonicamente republicano e tivesse exigindo o fim da monarquia, até que então, acontece a abdicação.

Mas as distorções não param por aí, no Segundo Reinado não se explica quase nada sobre a vida e a pessoa do imperador Pedro II. O método de ensinamento é simples: em geral, resume-se apenas a Guerra do Paraguai, a questão abolicionista e o golpe militar que "fez o Brasil ser um país mais sofisticado". Quanto a Guerra do Paraguai, vemos ensinamentos marxistas onde a guerra é tratada pelos interesses "imperialistas" dos britânicos e que havia um jogo de cartas marcadas em meio aquilo tudo, quando na verdade não era nada disso. E no final, colocam todos os combatentes da guerra como republicanos convictos e dispostos a derrubar a monarquia a qualquer custo, porque "ela era a principal causa do atraso no Brasil". E finalmente, o Golpe Militar que derrubou D. Pedro II é sempre visto como um golpe que salvou o Brasil, e que Pedro II teria sido finalmente expulso do trono e do Brasil como uma pessoa totalmente desagradável, para a "alegria geral da nação".

Também existem outros métodos utilizados pela mídia para difamar a monarquia brasileira ainda mais, usados ao longo desses anos de maneira descarada, como novelas, minisséries, filmes, etc. Isso porque, por se tratar de um país republicano, é FUNDAMENTAL que qualquer verdade sobre os belos feitos do Império não cheguem ao imaginário do povo brasileiro, e sim, deve-se perpetuar a visão de um sistema de governo racista, escravagista, atrasado, inimigo do surfrágio universal e inimigo dos direitos do cidadão. Porém, eles em nenhuma circunstância poderão apagar a pequena chama do Império que ainda se mantém acesa no coração de muitos brasileiros...

Quem sabe um dia?

A verdade, nada mais que a verdade.

Estão disponíveis no Youtube os relatos que o "Grande Irmão" não quer que você saiba. Veja aqui o que o corajoso Bolsonaro relata sobre a famigerada "Comissão da Verdade":

 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Brasil precisa de reforma agrária?

Artigo de Dom Bertrand de Orleans e Bragança
 

É sempre com saudade que recordo os anos de minha infância, passados numa fazenda de café no norte do Paraná. Lembro-me do ambiente hospitaleiro e harmônico que lá reinava. Além de chefe de nossa família, meu pai era, ao mesmo tempo, um pai para todos e para cada um dos seus colonos e agregados. Minha mãe, apesar dos cuidados com seus 12 filhos, sentia-se na obrigação de cumprir sua função social de ministrar aulas de catecismo para os filhos de seus empregados.
 
As legítimas e tão harmônicas desigualdades sociais, impregnadas pelo espírito cristão, que conheci tão de perto, contrastam com o clima ácido e cheio de acrimônia espalhado hoje pelos agitadores que vêem no fazendeiro -no "latifundiário"- o inimigo a destruir e a eliminar. Tudo em nome do princípio filosófico da igualdade, segundo o qual qualquer desigualdade seria intrinsecamente injusta.
 
Ao fazer essas reflexões, e diante das graves agitações que assolam o campo, lançando a insegurança e até mesmo o medo por esse imenso, próspero e pacífico interior, decidi debruçar-me sobre uma das inúmeras obras em que Plínio Corrêa de Oliveira dissecou os métodos e as metas do agrorreformismo igualitário, que há décadas tenta investir contra a propriedade privada no Brasil.
 
Detive-me num tópico -"A conquista do poder pelos utopistas do igualitarismo"- em que o insigne pensador católico descreve a atuação das minorias coligadas em prol da implantação do que chamam de reforma agrária, a partir de três lances essenciais:
 
a) a propaganda "conscientizadora" revolucionária, destinada a fazer notar as "condições subumanas" em que todos vivem, e assim promover o descontentamento geral;
b) a "pressão moral libertadora", também revolucionária, exercida por meio da agitação das massas "conscientizadas" para desestabilizar a ordem;
c) o golpe de força, isto é, a revolução e, se necessário for, a guerra civil.
 
Se alguém se detiver com acuidade sobre o noticiário e o analisar com isenção, terá a nítida impressão de que os acontecimentos se vão dispondo segundo uma sequência determinada, que muito faz lembrar a citação acima.
 
A propaganda conscientizadora tenta assombrar-nos com o fantasma de uma fome que atingiria milhões de brasileiros. Para isso, usa números -contestados por estudiosos do assunto- que oscilam ao bel-prazer dos demagogos de plantão, como uma folha morta que sobe e desce ao sabor dos ventos.
 
A pressão moral libertadora, exercida pelas "massas" no recrudescimento da agitação agrária a que assistimos, age como alguém que aciona um interruptor e deslancha uma onda de distúrbios, saques e invasões promovidos pelo MST e congêneres, acolitados pela CPT.
 
Por fim, o golpe de força ou até a guerra civil. Quantas vozes não se levantaram e lançaram o alarme de que o nível das agressões perpetradas pelo MST e movimentos afins e a insegurança levada ao campo -acrescida da inexplicável passividade e até conivência de muitas de nossas autoridades- podem fazer brotar conflitos de consequências imprevisíveis?
 
Assistimos a uma manobra publicitária que nos tenta passar a idéia de um descontentamento que se alastra como fogo. Somos levados a esquecer a realidade do campo, em que milhões de brasileiros, juntamente com suas famílias, em clima pacífico e ordeiro, continuam a trabalhar e a produzir nas terras que adquiriram com seu esforço ou herdaram legitimamente. Desse modo, vão tornando o Brasil um verdadeiro gigante da agropecuária.
 
Entretanto o que ganha ressonância é o MST, seus profissionais da agitação e suas obscuras teses de uma agricultura coletivizada e sem propriedade privada. O movimento é até recebido no Planalto, em ambiente de aberta confraternização, e seus líderes proclamam ao país que não farão trégua porque ninguém a pediu. Ao mesmo tempo, anunciam que suas agitações não diminuirão enquanto não se fizer a reforma agrária que tanto pleiteiam.
 
Essa reforma agrária -tão acalentada e propagada pela "esquerda católica"- consiste numa imensa transformação, que visa a partilha compulsória e confiscatória de terras particulares, escudando-se para isso em mecanismos, como os índices de produtividade, alteráveis a qualquer momento por quem conduz o processo. Visa igualmente reduzir nossa estrutura fundiária a uma imensa rede de "assentamentos" -e não propriedades, note-se bem-, a maioria deles transformada em "favelas rurais" que vivem à custa de cestas básicas e programas assistenciais.
 
Diante desse quadro, causa-me perplexidade ver certos fazendeiros, alarmados com os riscos das invasões de propriedades e desacatos à ordem legal, propor como paliativo uma reforma agrária dentro da lei.
 
Julgam, assim, colocar-se fora do alcance da tormenta, cedendo para não perder, segundo uma velha máxima. Não percebem eles que o Brasil não necessita dessa reforma agrária. O modelo baseado na propriedade privada e na livre iniciativa está provando seu êxito no país. A esses fazendeiros, pois, sugiro uma outra máxima: não ceder para não perder.

As mazelas do regime republicano

Artigo do Rubens Vuono Brito
publicado em 01 de julho de 2010

“Educ etiam tecum omnes tuos si minus quam plurimus; purga urbem [Leva também contigo todos os teus senão, o maior número possível; limpa a cidade].” Cícero, 1ª Catilinária cap. V
 
Quase todos nós que descendemos de povos mediterrâneos conservamos muitas de suas tradições. Uma delas é o almoço aos domingos com toda a família reunida. Os italianos têm uma frase sobre estas reuniões festivas “em la tavola no se invechia”.
 
“À mesa não se envelhece”. Lá estão avós, pais, filhos e netos, os amigos, todos felizes e contentes. As crianças pulam do colo dos avós para os dos pais, brincam com os primos, vão ao quintal e voltam para ganhar mais guloseimas. Os mais velhos contam casos ora engraçados ora episódios do trabalho e de suas vidas, mas problemas não são trazidos à mesa.
 
À mesa, a meu ver, estão as mais altas manifestações da natureza humana e, neste particular, responsáveis por toda esta alegria de viver e conviver: os sentidos, a vontade, a inteligência e também a fé (última ceia do N.S.J.C) para os crentes como eu.
 
Os sentidos: o tato, ao tocar o tecido de um guardanapo engomado, ao partir um pedaço de pão fresquinho ou no sentir o calor de um prato quente ou o gelado do sorvete. A visão, ao enxergar a beleza da toalha, da mercenária e dos cristais. A audição, ao ouvir as conversas, fonte do intelecto e do bem falar. O olfato; o perfume das Sras, o buquê das boas bebidas, o aroma dos pratos e, finalmente, mas não por último, o paladar que é à mesas como a pedra de Toque, responsável pelos elogios e Loas às Sras. que esmeraram-se nos temperos e na disposição e apresentação da reunião festiva. Os sentidos despertam a vontade e são interpretados pela inteligência.
 
Existem, porém, pessoas ou grupo de pessoas que são destoantes à mesa. Geralmente não são convidadas mas “aparecem”. Pessoas que vêem mas não enxergam; ouvem mas não escutam, confundem perfumes buquês, aromas. Engolem sem mastigar, sentam em lugares que não lhe são próprios, cochicham em vez de conversar, muitas vezes dando as costas para uma senhora. Quem são estas pessoas que tem o poder e a resistência, quando em viagem, de comer uma maionese de camarão já passada por dias de geladeira sem ficar doente, um ovo esverdeado de botequim de arrebalde com maria mole ressequida como sobremesa e um café requentadíssimo dezenas de vezes, sem dar um gemido, reclamar ou ir para no hospital?
 
São eles mesmos, já adivinharam!! Os políticos!!! E porque são assim? Porque pessoas de bom berço e educação, que frequentaram bons colégios sofreram verdadeira metamorfose regressiva? Orgulho dirão? Mas têm muito orgulhoso que tem aversão (fruto também do orgulho?) aos políticos. Então por quê? Pelo poder, o direito de mando. Muito bem, mas isto justifica todas estas atitudes de mau comportamento muitas vezes ridículas (abraçar pessoas que não lhe são apresentadas, dançar passinhos engraçados, tentar ou fazer embaixadas esportivas sem nunca ter jogado um futebol ou bola ao cesto?) beijar crianças nas ruas, enfim tudo o que a nossa educação e bom senso reprovam ou desaprovam? Para eles justificam sim; pela conquista do voto. Os meios enquanto atitudes reprováveis justificam o fim, voto, ou seja, a posse da autoridade.
 
Autoridade é por definição o direito de mandar e provém de uma superioridade, que deve ser para o bem, exemplo: autoridade do médico, advogado, engenheiro, militar está baseado na superioridade de conhecimentos em medicina, leis, engenharia e conhecimento bélico. A autoridade das testemunhas, continuando, provém da sua superioridade presencial. De um mestre pedreiro ou sapateiro da superioridade de conhecimentos de seu ofício e assim por diante. Então pergunto: por que a mais alta autoridade de um país (presidente) provém da inferioridade do sistema corrupto que o escolhe e não da superioridade de conhecimentos para o bem?
 
Os políticos juntam-se em partidos. Estes, por sua vez, decidem não quem é o melhor ou mais capaz para o país ou para a humanidade, mas sim quem é o melhor de voto, de palanque, ou melhor, dito “bom de bico”. Em consequência, temos esta fauna de eleitos que se repetem há 100 anos.
 
“Todo poder vem pelo voto”, frase de efeito que tantas vezes repetidas acaba por lavar e retirar do cérebro a vontade e a capacidade de refletir e opor-se, principalmente na população, de per si apolítica honesta e trabalhadeira. Desta maneira não há qualquer defesa possível dentro desta “legalidade” absurda, responsável pelas desgraças que nos encontramos (e outros povos também). Eis o ponto! E eternamente será assim como foi no último século de desgovernos republicanos (nos últimos 84 anos apenas três presidentes civis e eleitos por voto direto terminaram o mandato). Eleições corruptas, a começar pelas mais modestas do interior que distraem mas envenenam; que envenenam mas arruínam a todos os que nela acreditaram. Lutas partidárias sem ética que dividem e desunem. Indução pela mídia dos eleitores por meio de técnicas cada vez mais sofisticadas que encantam e depois desapontam.
 
Quanto o executivo provém deste sistema, o legislativo idem, e o judiciário é devedor dos dois últimos, o sistema emperra (crises institucionais, ingovernabilidade) e então, todas as linhas que deveriam ser traçadas para o bem do Brasil (política econômica social e militar) transformam-se em linhas quebradas ou pontilhadas. Não existem programas que perdurem, para o bem da nossa pátria, para alegria e despreocupação das potências estrangeiras que podem a cada eleição imiscuírem-se nos interesses mais altos do nosso país por meio de grandes corporações ou testas de ferro. Daí golpes, contragolpes, sete constituições, três períodos ditatoriais neste século republicano. Deste 1926 apenas três presidentes civis e eleitos pelo povo terminaram o mandato, sendo dois destes com crises fortíssimas de ingovernabilidade (e antes de 1926 quase todos, ou todos, tiveram períodos de estado de sítio).
 
Quem controla o presente, controla o passado (história) e quem controla o passado, controla o futuro (G.Orwell, 1984) e isto está acontecendo e é muito sério. No Brasil, o desmonte da história pelos positivistas de 89, e depois pelos marxistas, trouxe o aniquilamento da verdade no que se refere aos nossos grandes homens e suas realizações notadamente os do século XIX com irreparável prejuízo pelos ethos nacional.
 
O ensino da História do Brasil no regime republicano é um monumento de habilidade no que se diz e no que não diz, no que cala, no que insinua, no que recalca, no que esconde, no que intriga, no que injuria e no que cria. Exemplos?!!
 
A dilapidação e destruição dos prédios e arquitetura imperial (palácios, teatros, monumentos) em nome do “progresso”. Pobre Rio de Janeiro! Pobre missão francesa!
 
Músicas (hinos militares, sacros, padre Maurício, Carlos Gomes), concertos da época, o leilão do Paço da Quinta da Boa Vista e do Palácio de Santa Cruz (1891) com perda do maior acervo de arte das américas de então etc. Ótimo trabalho de pesquisa para quem é bom investigador.
 
Mudança da Bandeira Nacional sem consentimento do povo. Extinção das condecorações de valor e honra, por merecimento (nunca por herança), que os mais ilustres brasileiros ostentaram Caxias, Tamandaré, padre Maurício, Visconde do Rio Branco, Barão do Rio Branco, Taunay, substituídos por medalhas sem tradição (as antigas condecorações vinham de muitos séculos).
 
E, por falar em tradição, é a principal responsável pela Unidade Nacional, mas paradoxalmente, ou propositadamente, foi alijada pelo governo republicano do Brasil. O poder da tradição, das famílias, da honra, história, glória, da defesa contra os maus governos, poder este da Casa Imperial (antiqüíssimo mas não velho) educada e aclamada; com muito mais sinceridade do que as eleições dos governos nas repúblicas. O poder da tradição que tínhamos no tempo dos imperadores foi responsável, sem nenhuma dúvida, pelos mais de 8 milhões de km² de nossa terra.
 
Se Montesquieau vivesse, talvez fosse o primeiro a recolocar juntamente com os outros três poderes o poder moderador de Benjamin Constant (o francês) que tínhamos na nossa Constituição Imperial e aí sim com os poderes executivo (primeiro ministro), legislativo (“escola de estadista, hoje praça de negócios”, no dizer de Rui Barbosa) e judiciário nomeado pelo poder moderador (por mérito), o Brasil voltaria ao caminho da honra e do progresso dos quais jamais deveria ter-se distanciado.
 
Termino com Rui Barbosa republicano de último momento, mas histórico e muito arrependido.
 
Em 1920, revogada a Lei do Banimento (pesquisem o motivo desta lei e do decreto rolha!), tem Rui ocasião de referir-se ao Imperador no discurso que pronunciou na Liga de Defesa Nacional e o fez declarando representante dos seus companheiros de governo provisório acentuando o caráter de reparação dado aos traslados dos restos imperiais. Reparação?? “Sim, reparação, porque tardou, tardando todo o tempo em que, com tardar, excedeu a medida, o critério, o limite da razão, da conveniência, da necessidade é arbítrio, é injustiça, é esbulho e consequintemente demanda, exige, impõe reparação”.
 
“Sem algumas virtudes notáveis não seria possível exercitar função tão útil, e para medir o bem que deveria ter causado pelo mal que sua falta causaria, basta calcular em que estado se acharia o Brasil, ao cabo daqueles sessenta anos, se durante eles se houvesse regido o Império com o mesmo gênero de moralidade e idoneidade com que se tem dirigido a república nos seus trinta e mal dissimulados governo constitucional e nominal democracia (...)”.
 
Respondendo então aos que lhe acusaram de haver mudado, respondia Rui explicando em que consistiam essas mudanças e declarava: “Mas em todos esses pontos, é sempre ao menos para o mais, suponho eu, do mal para o bem, e do bem para o melhor que tenho mudado, ou feito por mudar, com especialidade nos trinta e três anos que vêem da agonia do outro regime, a isto que não sei como se chama do atual.
 
“Quousque tandum abutere Catilina nostram patientia? [Até quando enfim Catilina abusarás de nossa paciência?]." Cícero, Catilinária, 1ª oração

A bandeira do Brasil Império

O Verde
O retângulo verde está vinculado às cores da Casa de Bragança, em Portugal. Por outro lado, simboliza o país da "eterna primavera" nas palavras de Dom Pedro I.

O Amarelo
A explicação mais aceita é a de que esteja vinculado às cores da Casa de Habsburgo (a Imperatriz Dona Leopoldina era, originalmente, Habsburgo). O Brasão do Império (ao centro da bandeira)

Os ramos vegetais
São de café e de tabaco, duas riquezas do Império. Permaneceram, na República, no Brasão de Armas da República (ou Escudo de Armas da República).

A Cruz de Cristo
Bem ao centro vê-se a Cruz de Cristo (é um dos tipos de cruz) que nos lembra Portugal e a Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo, nome que, em Portugal, tomou a Ordem dos Templários. Figurava nas velas das caravelas por ser de sua origem o financiamento das navegações, já que se tratava de organização muito rica, na época dos descobrimentos.

A Esfera Armilar
É o símbolo do poder majestático em Portugal e, por extensão, entre os povos de sua origem. É uma esfera formada por armilas, que são círculos metálicos. Simboliza o mundo, também.

A Faixa Azul Com Estrelas
As estrelas simbolizam as províncias do Império, em número de dezenove. É sempre interessante lembrar que a maior delas era a do Grão Pará, que era formada pelos atuais estados do Pará e do Amazonas. Por isso o título constitucional do herdeiro do Príncipe Imperial (ou Princesa Imperial), que era o herdeiro presuntivo da Coroa, era o de Príncipe do Grão Pará. Para entender melhor, se S.A.I. e R. o Príncipe Dom Bertrand, atual Príncipe Imperial do Brasil por ser o sucessor do Chefe da Casa Imperial, fosse casado e tivesse filhos, o seu herdeiro teria o título de Príncipe do Grão Pará.

A Coroa
Acima do Brasão de Armas está a Coroa Imperial (de formato diferente da Coroa Real).

A Cruz acima da Coroa
Significa que Deus está acima do Imperador.

Observação 01
A bandeira é um dos símbolos nacionais. Atualmente temos por símbolos nacionais a bandeira, o hino, o selo nacional e o escudo de armas. Restaurada a monarquia teríamos além dos atuais símbolos, sem vida, um símbolo vivo que é o monarca (Imperador).

Observação 02
Conforme bilhete escrito pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca, a orientação dele quanto à nova bandeira, a da República, foi a seguinte: "A Bandeira Nacional, já tão conhecida, e reconhecidamente bela, continua, substituindo-se a coroa sobre o escudo pelo cruzeiro (do Sul - Nota minha)". Despacho do Marechal Deodoro em uma proposta para nova bandeira da república, de 17.11.1889. (Cfe. Heráldica, de Luiz Marques Poliano, Editora GRD - São Paulo - 1986 - pág. 231).

"Maldita Guerra", livro de Francisco Doratioto (comentários)

Em 1811 o Paraguai, opondo-se ao plano de Buenos Aires de centralizar o vice-reino do Prata, criado em 1776 para conter Portugal, declarou-se independente. Nos anos de 1825-28, Rosas esteve em guerra com o Brasil pela posse da Província Cisplatina, ou Banda Oriental, culminando na criação da República Oriental do Uruguai. Até 1842 o Paraguai foi governado por Francia, ditador perpétuo. O Paraguai depois disso se isolou dos outros países baseando sua economia na erva-mate, madeira e tabaco, sob o forte controle do Estado, mantendo forte comércio com a província de Corrientes na Argentina. Com a eleição de Carlos Antonio López o país começou a participar no plano externo platino. Com Corrientes, assinou tratados de comércio e navegação, adiando também a questão dos limites. Enquanto isso, Rosas dificultava seu comércio exterior com o controle da navegação do rio Paraná. Por representar uma ameaça comum, Rosas foi um motivo para a aproximação entre Brasil e Paraguai. Além disso, a intervenção Argentina na guerra civil uruguaia em 1835-51 com o apoio aos blancos não era bem vista pelo Brasil. Com isso, foi oficialmente reconhecido em 1842 a Independência do Paraguai pelo Brasil.

O Brasil defendia a independência do Uruguai e do Paraguai por essa evitar o surgimento de uma potência rival ao Brasil – a Argentina – que poderia estimular movimentos republicanos dentro do império e apresentar empecilhos à livre navegação brasileira no Prata, além de não colocar obstáculos à navegação fluvial nos rios Paraná e Paraguai, caminho mais prático de acesso ao Mato Grosso a partir do Rio de Janeiro. Assim, o partido Conservador procurou reduzir as fronteiras argentino-brasileiras e defender a independência dos países platinos. Nessas lutas o Brasil defendia, portanto, as facções abertas à livre navegação, no caso do Uruguai os colorados e da Argentina, o governador de Entre Rios, Urquiza. Essa aliança com Urquiza levou à queda de Rosas em 1852, depois da qual formaram-se a Confederação Argentina e o Estado de Buenos Aires, garantindo a livre navegação do Prata e do Paraná.

Com seu acesso ao mar garantido, o Paraguai começou seu plano de modernização, basicamente militar, com a ajuda de técnicos ingleses e europeus. Nesse ponto Doratioto aponta que é uma falácia a visão revisionista de que o Paraguai promoveu uma modernização de dentro, sem o concurso de centros capitalistas, a ponto de tornar-se uma ameaça aos interesses ingleses. Outro engano é o de que o Paraguai tinha uma sociedade igual e com educação avançada. O que havia era o monopólio da família Lopez nas atividades privadas.

Com a queda de Rosas, o Paraguai e a Confederação Argentina assinaram um tratado de limites, no qual a área do Chaco até o rio Bermejo seria paraguaio e a área de Misiones seria Argentina. O projeto foi rejeitado pelo congresso da Confederação. Em retaliação, Carlos Lopez se aproximou de Buenos Aires. Em 1856 o representante da Confederação Argentina, Guido, reivindicou não só a área de Misiones mas também todo o Chaco, obtendo uma assinatura que adiaria a resolução dos limites por algum tempo. O Brasil assinou o acordo com a Confederação Argentina, na ocasião, em que constava que ambos os lados se apoiariam no caso de um conflito de fragmentação de território. Desse modo, o Brasil se colocava do lado dos secessionistas portenhos e contra Buenos Aires, enquanto a Grã-Bretanha preferia uma Argentina unida, pacífica e liberal, favorecendo seus interesses, ficando, portanto, do lado de Buenos Aires.

O Brasil reivindicava o território entre os rios Branco e Apa, com base no princípio uti possidetis, o que era contestado pelo Paraguai, que defendia o Tratado de Santo Idelfonso, que definia a divisa no rio Branco. Durante a década de 1850, Carlos López criou obstáculos à livre navegação brasileira, e, por pressão do Brasil, terminou assinando em 1856 um acordo que adiaria a questão dos limites por seis anos, concedendo livre navegação. Contudo, o Paraguai, mesmo depois da assinatura do tratado, continuou a dificultar a navegação do Brasil. O império enviou o visconde de Rio Branco a Assunção, que antes passou em Buenos Aires e garantiu neutralidade nas divergências entre este estado e a Confederação. Paranhos, negociando com a Confederação, conseguiu que esta, junto com o Uruguai, reclamasse a abertura do rio Paraguai à navegação, por meio de tratado, junto ao Paraguai. Não se chegou a uma aliança contra o Paraguai porque o Império não concordava com a reivindicação da Confederação sobre todo o Chaco, julgando que esta deveria ficar apenas com a área até o rio Bermejo e desistir do restante do território em troca de Misiones. Em Assunção, Paranhos conseguiu de Carlos Lopez a aceitação das pretensões brasileiras quanto à navegação. Porém, os Lopez estavam convencidos de que a qualquer momento o Brasil e a Argentina lhe fariam guerra e começaram os preparativos militares. Outro acordo de cooperação entre o Brasil e a Confederação foi assinado, mas não ratificado por Urquiza, diante da recusa de concessão de novo empréstimo e da imposição brasileira de intervir diretamente em Buenos Aires. Urquiza então propôs a Lopez que fosse o intermediário entre a questão entre a Confederação e Buenos Aires, o que foi aceito. Lopez, contudo, não queria uma Argentina unida. Em 1861, as forças de Urquiza foram derrotadas pelas de Mitre, que comandava a força de Buenos Aires. Ao mesmo tempo, aumentava a tensão entre Brasil e Paraguai na questão dos limites, ambos os lados mostrando-se intransigentes nas suas reivindicações.

Em 1862 a Argentina se unificava, Solano Lopez subia ao poder e no Brasil os liberais substituíram os conservadores no ministério. A falta de definição de limites entre o Paraguai e o Brasil se chocava com os interesses expansionistas de Lopez. Para se fortalecer, aproximou-se dos federalistas argentinos, no combate ao poder central, aliando-se também aos blancos uruguaios. Com o Uruguai, o Paraguai queria conseguir uma saída ao mar, pelo porto de Montevidéu, e assim garantir e ampliar suas relações comerciais com os centros capitalistas europeus.

A situação do Uruguai, presidida por Bernardo Berro, era o catalizador de todas essas divergências. O porto de Montevidéu, dada a oposição federalista de Entre Rios e Corrientes a Buenos Aires, unificada por Mitre, concorria com o porto congênere de Buenos Aires, por dele se utilizarem essas duas províncias para realizar suas exportações. Em relação ao Brasil, o presidente Berro fechou a livre navegação brasileira em diversos rios uruguaios, além de instituir um imposto sobre as exportações de gado para o Rio Grande do sul, além de prejudicar a produção de charque brasileira proibindo o uso de escravos em seus territórios pelos gaúchos. Dessa forma, o presidente Berro indispôs-se tanto com o Brasil quanto com a Argentina e o fim de seu governo passou a ser uma prioridade para esses dois governos.

Com a invasão do colorado Flores com o beneplácito da Argentina, o Uruguai busca aproximar-se do Paraguai, e também dos federalistas argentinos. Ao mesmo tempo, o Paraguai recebia uma proposta de aliança de Urquiza. Solano Lopez negou a aliança por temer a repressão de Buenos Aires. A tensão, contudo, crescia entre a Argentina e os blancos do Uruguai, devido ao apoio da primeira às ações de Flores. Com a negação de Mitre de dar a Solano Lopez a mediação no conflito, este mudou sua postura.

Na fronteira com o Uruguai, os brasileiros sofriam violência. Os Liberais brasileiros temiam que os estancieiros gaúchos se aliassem a Flores por se sentirem desamparados pelo Rio de Janeiro, renascendo entre eles as aspirações secessionistas. O Brasil foi levado a intervir no Uruguai tanto por causa da questão inglesa, que abalou o moral dos brasileiros, quanto pela pressão da opinião pública, bem como para evitar que a vitória de Flores beneficiasse apenas a Argentina. No Uruguai, assumia a presidência o blanco Aguirre. Em 1864, Saraiva leva um ultimatum ao Uruguai quanto à punição dos funcionários que teriam abusado de sua autoridade para com os brasileiros e exigia a indenização dos prejuízos sofridos por estes. A Argentina assumiu a posição de se manter neutra quanto às ações do Brasil junto ao Uruguai, depois de seu representante Mormól ir ao Rio pedir explicações ao Brasil sobre suas intenções no Uruguai. Aguirre, que imaginava contar com o apoio de Lopez, foi enérgico com Saraiva, culpando o Brasil e a Argentina pela guerra civil uruguaia. Para a Mitre, interessava o enfraquecimento dos blancos, pois com isso cairia a oposição federalista contra Buenos Aires.

Saraiva, Elizalde e Thornton encontraram-se com Aguirre para negociar a paz com Flores, na Conferência de Puntas do Rosário. Aguirre concordou com o texto preliminar do acordo, mas depois recuou, quando todos consideravam fato consumado. Pressionado por Thornton, Aguirre modificou o ministério, mas não agradou Saraiva e Elizalde. A relação leal entre os dois diplomatas amaciou as desconfianças mútuas entre os governos brasileiro e argentino. Ao mesmo tempo, a ação convenceu a Grã-Bretanha que o Brasil não tinha pretensões de anexar o Uruguai, mas apenas de obter a paz. Saraiva tentou obter a aliança de Mitre para uma intervenção conjunta no Uruguai, que a rejeitou, mas reconheceu a os motivos do Brasil. Aguirre tentou convencer Solano de que o Brasil e a Argentina queriam anexar esse território e que o Paraguai seria o próximo. Saraiva levou outro ultimatum a Aguirre, que tinha certeza que seria apoiado pelo Paraguai, e devolveu a correspondência. Depois disso, a Argentina e o Brasil garantiram apoio mútuo nos esforços de cada um para solucionar as pendências com Aguirre. Lopez protestou contra qualquer ação no território uruguaio, com grande comoção pública. A partir daí, tanto brasileiros quanto argentinos se convenceram que a crise só terminaria com o próprio fim do governo de Aguirre. No Brasil, se recebiam notícias de mobilizações de tropas paraguaias nas fronteiras. Em 12 de outubro, uma brigada brasileiro sob o comando de Mena Barreto invadiu o território uruguaio e ocupou a vila de Melo, entregando-a em seguida a Flores. Em 1865 as tropas brasileiras seguiram para Montevidéu. O Uruguai pediu apoio ao Paraguai, que negou por não ter a confirmação oficial da invasão. Em 11 de novembro, o navio brasileiro Marquês de Olinda chegou a Assunção, e foi capturado, causando revolta na opinião pública brasileira. Ao pedir explicações ao Paraguai, este rompeu relações com o Brasil, proibindo também a navegação de navios brasileiros no rio Paraguai. Ao mandar aprisionar o Marquês de Olinda, Solano já acreditava que o Brasil lhe faria guerra. Acreditava que o governo argentino se voltaria contra o Paraguai, passando a acreditar que o Brasil, ao aliar-se com Flores, servia à política de Buenos Aires.

Doratioto afirma que Solano Lopez interpretou as ações brasileiras de forma errada, por não contar com repartições diplomáticas no exterior. Soma-se isso ao caráter autoritário do governo, em que as decisões não se davam em instâncias que avaliassem os diferentes aspectos do contexto platino.

O governo imperial passou a buscar uma aliança com Buenos Aires em apoio a Flores, e, da mesma forma, estender o apoio mútuo em caso de dissensões com o Paraguai. A proposta foi negada por Mitre, mas este manifestou votos pela vitória do Brasil. Mitre não poderia se comprometer com tal empresa por temer a oposição dos federalistas, que possuíam afinidades culturais com os paraguaios. Por não aconteceu o apoio paraguaio em defesa do Uruguai, este mandou um representante à Europa para tentar obter a garantia das potências capitalistas da independência deste país. Quando retornou, Flores já estava no poder. Flores se comprometeu a atender a todas as exigências do ultimatum anterior do Brasil. Apesar do sucesso, Paranhos foi demitido por haver-se considerado que ele não reparara a honra brasileira ferida pelo governo blanco em dois episódios. Depois da queima da bandeira brasileira em praça pública, a mando de Aguirre, Paranhos evitou a represália por parte de Tamandaré, que queria bombardear a cidade. Este alegou que a atitude do diplomata carecia de dignidade. Também, ficou contra ele a opinião pública, por causa dos termos do acordo no Uruguai, que não continha a punição imediata dos responsáveis pela violência contra brasileiros, nem dos que arrastaram a bandeira imperial pelas ruas de Montevidéu.

No Brasil, no final do século XIX, adeptos do positivismo culpavam o Brasil pelo início da Guerra. No Paraguai, no mesmo período, surgiu o revisionismo sobre Solano, tendo sua imagem reconstruída e tido como grande estadista e chefe militar, postura adotada por uma série de ditadores como Rafael Franco, Higino Morinnigo e Stroessner, que a tornou a ideologia oficial do Estado. Em fins de 1960 Lopez foi promovido a líder antiimperialista. Essa corrente colocava o Brasil e Argentina como instrumentos do imperialismo inglês diante da expansão paraguaia como país autônomo na região, versão que se propagou no livro Genocídio Americano, de Chiavennato.

Após a morte de Solano, não se questionava o ter sido ele um ditador que lançou seu país em guerra imprudente contra vizinhos mais poderosos, o que levou a historiografia tradicional a personalizar a explicação das causas da guerra na figura de Solano Lopez, deixando em segundo plano o processo histórico que levou ao conflito. No final do século surgiu o revisionismo histórico da figura de Solano Lopez, também conhecido como lopzismo, que buscava transformar o ditador em herói, cujo intelectual responsável foi Juan Emiliano O’Leary. Adiante, na busca de do reconhecimento por parte de Enrique Venâncio Solano López, do direito em receber os bens de que seis pais se apropriaram durante a guerra explica, em parte, a transformação da imagem de Lopez de tirano para a de herói. O revisionismo lopzista ganhou força com o coronel Rafael Franco em 1936, que editou decreto tornando Solano herói nacional.

Nas décadas de 60 e 70, o revisionismo explicou o confronto entre duas estratégias de crescimento: a paraguaia, sem dependência dos centros capitalistas, e a da Argentina e do Brasil, dependente do ingresso de recursos financeiros e tecnológicos estrangeiros. Para o revisionismo, esses dois países teriam sido manipulados pela Inglaterra para aniquilar o desenvolvimento autônomo paraguaio, abrindo novo mercado para os produtos ingleses e fornecedor algodão para as indústrias inglesas, cujo fornecimento fora prejudicado pela guerra civil norte-americana. Doratioto rebate a versão, afirmando que o mercado consumidor paraguaio era diminuto, e ainda, assim, aberto à importação. Além disso, a compra de algodão no Egito atendia às necessidades da indústria têxtil britânica. Esse movimento revisionista se explica pela luta dos governos militares contra o liberalismo, denunciando a ação imperialista. Doratioto mostra que a Inglaterra foi contra a guerra. A explicação do apoio inglês por meio dos empréstimos aos aliados não se explica, pois o capital não tem ideologia, e emprestar ao Paraguai, o país mais fraco, não fazia sentido.

O revisionismo histórico viu a constituição da Tríplice Aliança sob a articulação e influência de Thornton. De fato, a Inglaterra tinha interesses na pacificação da região para liberar o comércio inglês afetado pela guerra civil.

Esse texto possui autoria desconhecida, mas você pode clicar abaixo para acessar o original:
http://pt.scribd.com/doc/50247945/Francisco-Doratioto-Maldita-Guerra-comentarios

Homenagem Dia do Monarquista (15 de Outubro)

Homenageamos neste dia 15 de outubro todos os personagens da história monarquista desde a chegada de Cabral ao Brasil, e também todos aqueles monarquistas que continuam até hoje fazendo e contando a história da monarquia brasileira.
Tantos monarquistas eméritos poderiam ser enumerados, desde 1889 continuaram apoiando e defendendo a Família Imperial Brasileira e o sistema parlamentarista monárquico constitucional.
 
 
 
E não pararam por ai tantos os Decanos como os Jovens Monarquistas permanecem na luta, agindo para atingir o objetivo – a restauração do Sistema Parlamentarista Monárquico Constitucional do Império Brasileiro, um mecanismo institucional evoluído, moderno, experimentado em países democráticos, com alto IDH e estabilidade política, que possa vir a somar positivamente com a nossa forte economia e nossas riquezas como nação. 
 
Assim sendo o Instituto Brasil Imperial Instituí-o o dia 15 de outubro como o Dia do Monarquista em nosso país, e presta assim justa homenagem a todos os monarquistas do Brasil.

Comendador Antonyo da Cruz
Presidente Executivo do Instituto Brasil Imperial


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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dois minutos de ódio

Jovens imbecilizados pelos dogmas comunistas que imperam nas universidades brasileiras agrediram a Dom Bertrand de Orleans e Bragança e a seu assessor, José Carlos Sepúlveda da Fonseca, em evento realizado na Unesp, em Franca, na última terça-feira (28), gritando slogans stalinistas.
 
 "Para que o mal triunfe, é só preciso
que os homens  bons não façam nada".

Edmund Burke (1729-1797)

Tive o prazer de conhecer Dom Bertrand de Orleans e Bragança em uma de minhas viagens a São Paulo. Fui bem recebido por um senhor de semblante austero, porém, de trato muito amistoso e gentil, e passamos horas conversando sobre vários assuntos: história, política, religião católica e os problemas do Brasil. O homem com quem dialoguei nutria um profundo senso de dever e patriotismo que raramente encontramos no país. Era um aristocrata por excelência, um homem que encarnava as virtudes como um dever. E também conhecedor de uma extraordinária cultura histórica. No desenrolar de nossos diálogos, fiz uma pergunta: o que é herdar o legado do príncipe? E ele me respondeu, basicamente, como um serviço, uma responsabilidade, um débito em prestar contas a Deus, ao país e aos altos valores que defendia. Sentia-se com a consciência tranquila por conta desses encargos.
 
Cabe lembrar: Dom Bertrand é descendente da família que praticamente criou o Brasil tal como existe, a Real Casa de Bragança, que fincou as bases da nossa nacionalidade e independência política. Na verdade, Dom Bertrand tem no sangue o patrimônio que é o próprio país. A história de sua família se confunde com a história de Brasil, Portugal e de praticamente toda a civilização europeia. Dos Braganças aos Habsburgos, dos Bourbons aos Saxe-Coburgo, todo o peso de uma tradição está nas raízes de sua existência. O Brasil está no seu sangue, como Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda e toda a Europa incluída, aquela Europa civilizadora, cristianizadora, que espalhou a grandeza do seu legado para o mundo. O Brasil é produto da herança de uma grande família real, unida a toda a família brasileira.

Se a monarquia brasileira deu exemplos gloriosos de estadistas como Dom Pedro II, homem sábio e erudito e cultor de livros e idiomas, a república brasileira atualmente nos lega líderes grosseiros, iletrados, demagogos e vulgares. Nos últimos dez anos, um apedeuta presunçoso, corrupto e espertalhão e uma presidente, cuja fama é a de praticar terrorismo e assaltar bancos, assolam o país. A desmoralização das instituições é um caso sério. Entidades públicas, como o Judiciário e o Legislativo, estão contaminadas pela agenda totalitária de um partido que ousa subverter o Estado de Direito. E tais políticas afetam ao povo de tal forma, que raramente se viu um rebaixamento tão completo da moralidade de um país.

Um exemplo desta decadência foi a agressão que o Príncipe Dom Bertrand sofreu na UNESP da cidade de Franca, no dia 28 de agosto de 2012, quando faria uma palestra sobre a história do Brasil. Baderneiros fanáticos de extrema-esquerda atacaram o pobre senhor e sob ameaças, gritarias e ofensas, tentaram expulsá-lo numa instituição que deveria ser uma casa do saber e da tolerância. Aos gritos de “fascistas, não passarão”, os estudantes revelaram seu espírito stalinista básico, bem ao gosto do despotismo soviético. Para quem não sabe, “no pasarán” foi o brado de guerra da comunista Dolores Ibarurri, “la pasionária”, velhíssima e fiel capataz de Stálin e do Partido Comunista Espanhol, na guerra civil espanhola. A felicidade da Espanha é que os franquistas "passaram" e salvaram o país da destruição. E quem é que não sabe que o esqueminha mental do rótulo de “fascista” foi francamente democratizado pela propaganda comunista, aos agrados do tiranete da Geórgia? Se alguém não é comunista, certamente é um fascista, na lógica desses energúmenos. Ou mais, eles hostilizam a democracia pelos mesmíssimos métodos fascistas que acusam nos outros. Lênin já dizia: acuse nos outros aquilo que você é!

 

Em matéria na Revista Carta Capital, uma dessas lunáticas dizia: “Queríamos entender a razão para convocar para o ambiente universitário uma pessoa que é contra a reforma agrária e a favor de uma monarquia.” A pergunta que não quer calar é: será que ela quis entender mesmo, gritando como uma louca do manicômio judiciário? Só é possível entender algo ouvindo o outro lado. Provavelmente, na cabecinha dessa idiota, não existe algo como debate político ou liberdade de expressão. A universidade deve ser um gigantesco e monolítico partido único, representando tão somente as ideologias estéreis e fanatizadas do seu grupelho partidário. Questionar o engodo da reforma agrária? Defender a monarquia? Que absurdo! O credo de esquerda, por mais mentiroso que seja, é um dogma infalível e inquestionável.

O sequestro do mundo acadêmico pelas esquerdas mais parece disputa de bandoleiros para dominar um bairro. Ou de traficantes querendo controlar a favela. Não deixa de ser curioso: eles são contra a propriedade, mas querem se apropriar de um ambiente público, que é a universidade. Na República de Weimar, os comunistas alemães não disputavam na pancadaria os bairros da Alemanha, contra os SA nazistas e os pupilos dos Reichbanner sociais-democratas? Por que seria diferente aos totalitários comunistas daqui? A diferença é que aqui eles disputam espaço contra a democracia. Querem destruí-la sem qualquer tipo de oposição. A partir das universidades, os delinquentes querem dominar o país.

Confesso-me surpreso em ver o quanto a vida imita a arte. Tais cenas de vandalismo me lembraram daquela imagem terrível que lemos no romance de George Orwell, 1984, uma das leituras da minha adolescência. Li a obra quando tinha 16 anos, em dois dias, de tão eletrizante que era aquele mundo imaginário sombrio descrito pelo brilhante escritor inglês. Na narrativa havia uma sessão de cinema chamada “Dois minutos de ódio”, onde os militantes do Partido, chamado Ingsoc, eram reunidos em rebanho para exalarem seus momentos de ódio a tudo aquilo que ia de encontro à ideologia do ditador, o Grande Irmão. Na gigantesca tela, aparecia o retrato do opositor do regime, Emmanuel Goldstein, que fazia críticas à “revolução traída”. E os fanatizados gritavam, “matem”, “esfolem”, “exterminem”, caídos na mais completa loucura e catarse. Ao mesmo tempo em que gritavam, a imagem do opositor se transformava numa ovelha berrando, e, num dado momento, a figura do Grande Irmão aparecia, para delírio da plateia. As pessoas gritavam, choravam de comoção e emocionadas e idolatravam o idolozinho do deus-partido. Qualquer semelhança entre a histeria dos alunos esquerdistas da UNESP contra Dom Bertrand e as imagens de George Orwell não é mera coincidência. A universidade pública se tornou uma gigantesca sessão de “Dois minutos de ódio”. Um laboratório caricatural de totalitarismo, bem ao estilo de 1984.

Por falar em choro histérico por um Big Brother da vida, presenciei cena semelhante num encontro de estudantes de direito que participei em Belém, em 1999. Um certo protótipo do Big Bother, não da fictícia Oceania de Orwell, nem da Rússia soviética, mas vindo dos confins de Garanhuns, aparecia na capital paraense. Era o iletrado Lula, naquele tempo, eterno candidato a presidente da República, realizando palestras na Universidade Federal do Pará. A elite universitária iletrada entrou num transe psicótico. Sob a gritaria de “Brasil urgente, Lula presidente”, vi alunos de direito chorando como mocinhas de fã-clube do grupo musical Menudo, apertando a mão ou tirando fotos com o delinquente, hoje ex-presidente. Resta saber se pediam autógrafos, uma vez que o uso da língua portuguesa não era o forte do ex-presidente (e tampouco acredito que seja o dos alunos).

Aquilo me pareceu orwelliano demais, no amplo sentido da palavra. As ovelhinhas, tal como na sátira da “Revolução dos Bichos”, berravam e diziam: “duas patas ruim, quatro patas bom”. Qualquer pessoa que viesse a ler os livros do romancista britânico acharia aquilo tudo lenda!

Mas o Big Brother esquerdista não se limita ao rebanho fanático da UNESP. Periódicos comunistas e colaboradores do governo federal, como a da Revista “Caros Amigos”, já publicaram textos defendendo abertamente a destruição da liberdade de expressão e do conhecimento. Sobre a presença de Dom Bertrand na UNESP, publicaram a seguinte nota (30/08/2012) de um tal “Coletivo Domínio Público” (claro, eles se autonomeiam “públicos” sem autorização de ninguém) cujo trecho demonstra o caráter totalitário de seu pensamento:

“Pelo absurdo que é a presença desses dois indivíduos em uma Universidade Pública - que deve estar a serviço do povo, da livre ciência, das artes, das humanidades e afins - é que diversas entidades estudantis, coletivos estudantis, grupos de extensão, outros tipos de organizações políticas e estudantes independentes formaram uma frente para contrapor o evento realizado pelo C.I.V.I”.

Os dois citados, no caso, são o príncipe Dom Bertrand e seu assessor para assuntos de monarquia, José Carlos Sepúlveda da Fonseca.

Ser a “serviço do povo”, na novilíngua esquerdista, é calar a boca de todo mundo, inclusive do povo. Defender a “livre ciência”, as “artes” e as “humanidades” é propagar doutrina marxista a granel, sem qualquer questionamento de ninguém. Ou melhor, calando a boca das pessoas no grito, na violência e na intimidação psicológica, arma típica dos fascistas e comunistas. Claro que a dissidência é absurda, não é mesmo? A censura se tornou um direito adquirido das esquerdas na universidade. Debate de comunista funciona quando só há comunistas falando a mesma coisa e berrando, como ovelhinhas seguidoras do todo-poderoso porco Napoleão. Ou quem sabe, do Grande Irmão. A inversão semântica das palavras denuncia a tirania, criminalidade e a destruição. Guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força, democracia é ditadura, inteligência é estupidez! Tal é o estado psicótico deste hospício chamado universidade brasileira.

Texto de Eduardo Bruno publicado orinalmente no Mídia sem Máscar, clique aqui abaixo para acessar o original http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/13367-dois-minutos-de-odio.html

Palavra do presidente: Repúdio

Reproduzimos neste espaço um desabafo de Italo Lorenzon Neto, publicado no grupo do Facebook Juventude Monarquista: 
 
Tomei a liberdade de escrever uma nota de repúdio ao ocorrido em Franca. Aqueles que concordarem com as minhas palavras, peço que me ajudem na divulgação, inclusive se possível, na mídia oficial. É óbvio e estabelecido, entre aqueles cidadãos de bem que possuem consciência de que nossas tênues e frágeis instituições da tolerância e do respeito, ou em linguagem política, do Estado Democrático de Direito, dependem antes de tudo ao respeito e a possibilidade de diálogo entre ideias e opiniões divergentes. Nossa democracia, com todos os defeitos ainda por serem corrigidos, não pode progredir de maneira nenhuma à base de uma mentalidade de recorrente intervenção violenta contra a exposição de qualquer ideia, principalmente contra uma que em momento algum se negou ao saudável e edificante diálogo.
 
Os alunos da Unesp de Franca (não todos, evidentemente, mas uma minoria) deram uma demonstração de vergonhoso tratamento das instâncias éticas que baseiam o Diálogo democrático ao agredir verbalmente com injúrias e gritos de guerra, um senhor de idade que ali estava para dividir sua visão de mundo e experiência com aqueles interessados em ouvi-lo.
 
Porque agredir dessa forma um senhor de setenta e quatro anos? Porque suas ideias contrastavam com a de alguns ali presentes? Quais foram seus crimes? Dom Bertrand de Orleans e Bragança foi julgado e sentenciado a execração pública pelo “crime de anti-comunismo”. De se opor à uma ideologia que causou a morte de cem milhões de pessoas no século XX e ainda hoje causa a morte dos espíritos de nossos jovens que não se incomodam de chamar de nazista um movimento que tem como heroína, precisamente aquela que tanto se sacrificou pela liberdade dos negros, a Princesa D. Isabel, a Redentora e bisavó de D. Bertrand. Não se incomoda de chamar de opressores justamente aqules que lutam pela liberdade, seja de mercado seja de consciência, tão necessários para aplacar as misérias, materiais e espirituais.
 
Certamente, nunca uma pessoa de bem, muito menos um monarquista ou o próprio regime monárquico jamais tratou a “esquerda” como ela tratou dom Bertrand, mas seria pedir demais que retribuíssem o favor. Esse comportamento algazarreio e desrespeitoso, não só contra dom Bertrand, mas contra a liberdade, as tradições, a moralidade de costumes e de ações que ele representa só demonstra o quanto nossas universidades (e eu como universitário bem posso ver isso) estão deixando de formar espíritos e estão formando militantes de causas há muito falidas. Em nome dos monarquistas, faço o apelo, não apenas aos meus companheiros de causa, mas à todos os homens e mulheres de bem, conscientes de seu dever cívico do respeito, da tolerância e da ética como norte das atitudes, que repudiem essas demonstrações tão típicas da chamada “esquerda” no Brasil e exortem ao fato de que ações e ideologias violentas como essa não possuem lugar no Brasil para todos os brasileiros, que almejamos construir.